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quarta-feira, 28 de março de 2012

Primeiros Socorros em caso de Afogamento

Este texto foi retirado do Manual do curso de socorros urgentes em atividades Física do CREF 7 DF GO TO Asfixia provocada pela imersão em meio líquido. Geralmente ocorre por câimbra, mau jeito, onda mais forte, inundação ou enchente e por quem se lança na água sem saber nadar.
Afogamento


COMO SE MANIFESTA
Agitação; Dificuldade respiratória; Inconsciência; Parada respiratória; Parada cardíaca.

COMO PROCEDER
Tente retirar a vítima da água utilizando material disponível (corda, bóia, remo, etc.) Em último caso e se souber nadar muito bem, aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e mantenha-a com a cabeça fora d'água (cuidado com o AFOGAMENTO DUPLO); Coloque a vítima deitada em decúbito dorsal, quando fora d'água; Insista na respiração de socorro se necessário, o mais rápido possível; Execute a compressão cardíaca externa se a vítima apresentar ausência de pulso e midríase (pupilas dilatadas); Friccione vigorosamente os braços e as pernas da vítima, estimulando a circulação; Aqueça a vítima; Remova a vítima para o hospital mais próximo.

RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP):
Conjunto de medidas emergenciais que permitem salvar uma vida pela falência ou insuficiência do sistema respiratório ou cardiovascular. Sem oxigênio as células do cérebro morrem em 10 minutos. As lesões começam após 04 minutos a partir da parada respiratória.

CAUSAS DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR):
Asfixia; Intoxicações; Traumatismos; Afogamento; Eletrocussão (choque elétrico); Estado de choque; Doenças.
 Perda de consciência; Ausência de movimentos respiratórios; Ausência de pulso; Cianose (pele, língua, lóbulo da orelha e bases da unhas arroxeadas); Midríase (pupilas dilatadas e sem fotorreatividade).
COMO SE MANIFESTA
 Verifique o estado de consciência da vítima, perguntando-lhe em voz alta: "Posso lhe ajudar?"; Trate as hemorragias externas abundantes; Coloque a vítima em decúbito dorsal sobre uma superfície dura; Verifique se a vítima está respirando (VOS); Realize a hiperextensão do pescoço. Esta manobra não deverá ser realizada se houver SUSPEITA DE LESÃO NA COLUNA CERVICAL. Nesse caso, realize a tração da mandíbula, sem inclinar e girar a cabeça da vítima ou empurre mandibular; Verifique se as vias aéreas da vítima estão desobstruídas aplicando-lhe duas insulflações pelo método boca-a-boca: Verifique se a vítima apresenta pulso, caso negativo inicie a compressão cardíaca externa: Posicione as mãos sobre o externo, 02 cm acima do processo xifóide; Mantenha os dedos das mãos entrelaçados e afastados do corpo da vítima; Mantenha os braços retos e perpendiculares ao corpo da vítima; Inicie a compressão cardíaca comprimindo o peito da vítima em torno de 03 a 05 cm; Realize as compressões de forma ritmada procurando atingir de 80 a 100 compressões por minuto; Deve intercalar 02 insulflações a cada 30 compressões. Após 01 ciclo (02 insulflações e 30 compressões 4 vezes) monitorar novamente os sinais vitais; NÃO INTERROMPA A RCP, MESMO DURANTE O TRANSPORTE, ATÉ A RECUPERAÇÃO DA VÍTIMA OU A CHEGADA DO SOCORRO ESPECIALIZADO.
CASOS ESPECÍFICOS
Ao executar a compressão cardíaca externa em adolescentes ou em crianças, pressione o tórax com uma das mãos, em lactentes apenas com a ponta dos dedos, sendo que para estes deve se fazer 1 insuflação (somente o ar nas bochechas) para 5 compressões, reavaliar a cada ciclo (01 insuflação e 5 compressões 20 vezes)
COMO PROCEDER